O ministro da Educação Ricardo Vélez demitiu a professora Iolene Lima, ontem (21), que dizem que seria a “número 2” no MEC. Além dela já havia demitido seu secretário executivo, Luiz Antonio Tozi, o coronel-aviador da reserva Ricardo Wagner Roquetti do cargo de diretor de programa da Secretaria Executiva e não conseguiu nomear Rubens Barreto. Tudo teria acontecido por brigas e pressões, ora de partidos, bancadas ou grupos de “apoio”, enfim, uma das pastas mais importante mergulhada em briga ideológica.
Nesse mesmo tempo o Ministro da Justiça Sérgio Moro já havia desconvidado Ilona Szabó, crítica ao governo Bolsonaro, de um conselho depois de pressão pública. Szabó disse que Moro a desconvidava por conta de Bolsonaro, mas em entrevista à TV há poucos dias Bolsonaro colocou “na conta” de Moro que teria decidido fazê-lo. Esse desconforto foi até criticado pelo vice general Mourão. Szabó não seria remunerada e seria voz divergente no conselho, embasando mais tarde um contra-discurso contra a esquerda de que não estaria sendo ouvida pela governo.
Bolsonaro, que peitou manter Lorenzoni, agindo como Temer quando manteve acusados em ministério quando dizia que não faria, e peitou apoiar Rodrigo Maia [que como esperado já age contra o governo], parece não ligar de parecer desorganizado, ou descoordenado, ao deixar que pessoas em funções menos importantes mas que à seu contra-gosto estejam sejam convocadas para pouco tempo serem dispensadas [seja por pressão de eleitores ou até mesmo por possíveis seguidores do Olavismo].
Só podemos tirar dali um das duas coisas: Falta de comunicação ou puro amadorismo.
-Bolsonaro joga para Moro responsabilidade por “desconvite” à Szabó
-Moro explica porque desconvidou Ilona Szabó: Bolsonaro não aceitou
-Moro desconvida Ilona Szabó após repercussão negativa
–Como esperado Maia fala em abandonar reforma da previdência
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