Bolsonaro vem “gritando” na internet que a demissão do secretário da receita, Marcos Cintra, se deu por “insistir na recriação da CPMF”, quando se tratava do novo imposto que o governo pretendia criar para substituir outros impostos, contudo, apesar da cegueira seletiva de seus defensores, Bolsonaro cogitava sim aceitar a proposta que também era defendida por Guedes.
Mesmo negando durante as eleições, o presidente começou a ceder à ideia e vídeos com entrevistas em que ele diz que estavam pensando na possibilidade são mais que esclarecedores. Até mesmo Guedes insistia nisso e por várias vezes deixou claro publicamente. Até sugeriu que se os estudos sobre o assunto não fossem continuados Marcos Cintra poderia ser demitido.
Enquanto seus filhos praticam e falam coisas irresponsáveis com o silêncio do pai, Bolsonaro ao ver a repercussão de uma apresentação fechada sobre o estudo do novo imposto, e que acabou tornando-se público, mandou demitir Cintra, como se aquele estivesse agindo pelas suas costas.
Seus seguidores, em vez de se indignarem por estar apenas confirmado o que vinha sendo dito por ele próprio [Bolsonaro] e por Guedes, com o avanço da proposta dentro do governo, saíram aos elogios ignorando que ele não só estava consciente, como agiu covardemente contra Cintra.
A mãe do CPMF era Cintra, mas os pais eram Bolsonaro e Guedes. Elogiar os pais por mandarem a mãe abortar não faz o menos sentido, exceto que se pense como os lulopetistas.
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