A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas do afundamento da traineira Caiçara, que saiu da Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro, com famílias de moradores do bairro para um passeio pela Baía de Guanabara até as proximidades da Ilha de Paquetá. O caso será investigado pela 37ª Delegacia Policial (Ilha do Governador).
Os sobreviventes serão ouvidos, e os agentes realizarão diligências para apurar se houve negligência, imperícia ou imprudência do condutor da embarcação.
O comandante da embarcação era Marcos Paulo da Silva, também morador da Ilha do Governador, que conseguiu se salvar. Ele será o primeiro a ser ouvido pela polícia ainda esta semana.
A Polícia Técnico-Científica identificou no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, por meio de exame de papiloscopia, os corpos de Juliana Gomes de Lana da Silva, de 35 anos; Everson Costa de Assunção, de 45 anos; Evandro José de Sena, de 55 anos; Michele Bayerl de Moraes de Sena, de 43 anos; Eduardo Borges da Silva Correa, de 14 anos; e Caio Gomes da Silva, de 3 anos.
O mergulhador aposentado João Penha de Assunção, de 70 anos, disse no IML, onde foi fazer o reconhecimento do corpo do filho, Everson Costa de Assunção, que sua nora, Ana Paulo Souza, de 46 anos, que sobreviveu ao naufrágio, disse a ele que “ninguém usava colete salva-vidas na embarcação.
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