Segundo o delegado Gil Bathaus, a investigação teve início em 2019, quando um servidor do Fórum Criminal de Goiânia noticiou a subtração de um processo em uma das varas criminais da capital. Durante a apuração, a polícia apurou que o beneficiário da subtração (do processo físico) teria pedido a um egresso do sistema prisional que organizasse a fraude, bem como revogasse do sistema eletrônico mandado de prisão que havia em seu desfavor.
Além dos processos físicos, o sistema de dados também foi acessado para exclusão de um mandado de prisão que havia contra um dos investigados, sendo necessária a oitiva dos servidores do Poder Judiciário.
Os presos responderão pelas condutas tipificadas nos artigos 288 e 337 CPB, podendo ser condenados a uma pena que varia entre três a oito anos de prisão. A investigação continua no sentido de identificar demais coautores.
Fonte: PCGO