Nos últimas dias temos ouvido, e lido, muitas críticas aos primeiros meses do “governo” Lula, por ter feito nada efetivamente prático, além dos discursos e promessas de recriações de órgãos, secretarias e ministérios, que só tem sentido ideológico e não econômico (que é a principal preocupação da maioria dos cidadãos hoje – exceto deles políticos).
Políticas público-sociais só existem se existe dinheiro. Para muitos, até mesmo pseudo-economistas socialistas, basta “imprimir dinheiro” [daria para imprimir R$ 1 milhão para cada brasileiros e serem todos ricos?] para resolver. Muitos deles acreditam que ideais socialistas não precisam de ideais capitalistas para as financiar, como se fossem antagônicas.
Nos 100 dias de Lula ele vai apresentar o que? o que tinha de ser definido nos meses após eleição até o dia da posse? pois tudo que deveria estar definido nesse período para quando assumisse no dia 1º de janeiro até agora está no meio do caminho.
Mas por que estranham?
Na primeira vez que Lula se elegeu, ele pegou um Brasil que pela primeira vez em décadas estava em crescimento por conta do Plano Real (que tanto Lula e Bolsonaro foram contra – como sempre), tinha vencido a hiper inflação, estava com cofres cheios e, que naquele momento [não foi na era Lula] que os brasileiros realmente começaram ter capacidade de consumir, seja em automóveis, utensílio domésticos, viajens (de avião, inclusive).
Agora, Lula pega o resultado do péssimo [em todos os sentidos] do “governo” Bolsonaro, sequencia do péssimo [em todos os sentidos] do “governo” Dilma. Ou seja, Lula surfou nos resultados do plano real, que sua manutenção ele fez, e agora toma caldo nos resultados pós-bolsonaro, não há de esperar que ele se saia bem, já que bom político-administrador ele nunca foi.