O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, participou, nesta semana, do seminário Santiago Network, evento organizado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), em Santiago, no Chile. O objetivo do evento foi articular ações para evitar, minimizar e enfrentar as perdas e danos associados aos efeitos adversos das mudanças climáticas.
O MIDR foi representado pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, e pelo diretor de Obras de Proteção e Defesa Civil Nacional, Paulo Falcão.
“Foi um debate muito produtivo para tratar de uma questão urgente. As mudanças climáticas já têm se refletido no aumento dos desastres derivados, por exemplo, do grande volume de chuvas. É um tema que precisa ser debatido para reduzir os danos que afetam diretamente a população mais vulnerável aos desastres”, destaca Wolnei Wolff.
Durante o evento, foram apresentadas proposições que visam mitigar os danos e preveni-los, por meio do diálogo transversal entre representantes de diversos países em desenvolvimento particularmente vulneráveis aos efeitos adversos das alterações climáticas.
ClimaAdapt
Na última segunda-feira (3), o MIDR lançou, em parceria com a Microsoft do Brasil, a plataforma ClimaAdapt, que permite a produção de mapas, com precisão de 100 metros, que permitem identificar vulnerabilidades específicas das regiões brasileiras aos eventos climáticos extremos. Saiba mais neste link.
“Entender a vulnerabilidade às mudanças do clima é importante para compreendermos melhor os riscos que a população está exposta quando há ocorrência de chuvas extremas, depressões tropicais, ciclones extratropicais, secas severas e outros eventos climáticos extremos e assim desenvolvermos uma resiliência climática”, destacou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, durante o lançamento da ferramenta. “A compreensão do risco e da vulnerabilidade ajuda a nos adaptarmos às mudanças no clima, que já estão acontecendo e sendo recorrentes, ajudando, assim, a direcionar melhor os recursos públicos e as ações e programas no sentido de prevenir e mitigar os impactos extremos das mudanças do clima”, completa.
Fonte: Brasil61