A PGR, tanto Augusto Aras, quanto Lindôra Araújo, que está envolvida nesse caso, passou os quatro anos de Bolsonaro não enxergando crime algum no que bolsonaro FALOU, ESCREVEU, GRAVOU, sobre assuntos que estão muito bem definidos como crime na constituição.
A PGR chegou há mais de uma vez ser cobrada por ministros por não se pronunciarem, depois de cobrados, sobre denuncias que estavam no Supremo e que envolviam o governo Bolsonaro. Algo que não acontecia com os outras administrações da PGR e que demonstra uma falta de responsabilidade e, talvez, de probidade, já que são funcionário públicos. Lindôra, muitas vezes em suas decisões chegava, assim como Aras, à se confundirem com a AGU, que é quem deveria fazer a defesa do governo.
Mas, ao ver uma brincadeira, nitidamente uma brincadeira de Moro sobre Gilmar Mendes, Lindôra Araújo, no final de semana, além de atender um pedido de Gilmar Mendes, que abertamente critica sempre que pode Sérgio Moro, e em três dias não só aceitou fazer a denúncia como pedir a prisão de Moro. Inclusive, Mendes já fez declarações parecidas sobre a Lava-Jato como sendo uma organização criminosa, militares, e não foi em tom de piada, e tudo sem criticas nenhuma da própria PGR que é parte do órgão responsável pela Lava-Jato.
Ou seja, os últimos quatro anos vendo a atuação da PGR, quando algo assim acontece – fosse com qualquer outro, e não apenas Moro – esse pedido é o cúmulo do ridículo e da parcialidade.
Ontem, Lindôra arquivou um processo em que Kajuru acusou formalmente Gilmar Mendes de vender sentenças, essa ela levou meses para decidir.