O ICST, Índice de Confiança da Construção do FGV IBRE, caiu 1,4 ponto em maio, para 94,0 pontos, que é o menor nível desde janeiro deste ano (93,6 pontos). Em médias móveis trimestrais o índice ficou estável ao variar 0,1 ponto.
A queda do ICST foi influenciado pelo Índice de Situação Atual (ISA-CST) e pelo Índice de Expectativas (IE-CST), oscilando para baixo como resultado da deterioração das expectativas e da avaliação da situação corrente. Os dois indicadores que compõem o ISA caíram, que são o indicador de situação atual dos negócios, que atingiu o menor patamar desde maio de 2022, e o indicador do volume de carteira de contratos, que, por sua vez, atingiu menor nível desde fevereiro de 2022.
Pela parte das expectativas, o IE recuou 1,1 ponto, influenciado principalmente pela queda do indicador de tendência dos negócios. O Indicador de demanda prevista também cedeu em 0,8 pontos.
Em síntese o índice volta a oscilar para baixo como resultado da piora das expectativas em relação à demanda dos próximos meses, tanto na comparação mensal, quanto na anual. Também o cenário de taxas de juros elevadas e maiores dificuldades com o crédito contribuíram para o crescimento do pessimismo.
Custo da Construção
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,40% e registra inflação em maio, percentual superior ao a
purado no mês anterior. O INCC-M acumula alta de 1,34% no ano e de 6,32% em 12 meses.
O grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços caiu, após variar 0,14% no mês anterior.
A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,75% em maio, ante 0,23% em abril.
Fonte: Brasil61