O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE subiu 1,1 ponto em junho, para 94,0 pontos.
Houve alta da confiança em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados
O resultado reflete melhora tanto nas avaliações sobre a situação atual, quanto nas expectativas em relação aos próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA) que avalia a percepção presente da indústria avançou 0,6 ponto.
Entre os quesitos que integram a situação atual, o que mais influenciou positivamente foi a percepção dos empresários em relação ao nível de demanda.
O indicador que mede a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios também melhorou.
No sentido contrário, o indicador que mede o nível de estoques piorou. O nível de estoques subiu e alcançou o maior patamar desde junho de 2020, mês que a economia sofria efeitos do lockdown. O aumento de estoques não é um bom indicador para a economia.
Já o Índice de Expectativas (IE), que avalia a percepção futura sobre a indústria, também subiu 1,6 ponto.
Os empresários estão menos pessimistas após as perspectivas acumularem duas quedas consecutivas.
Os indicadores que medem a produção prevista para os próximos três meses e a tendência dos negócios para os próximos seis meses foram os que exerceram maior influência no índice.
Também, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria teve ligeira melhora.
Segundo especialistas da Fundação Getúlio Vargas, a FGV-IBRE, o atual cenário é desafiador para a indústria, com a taxa de juros elevada e aumento do endividamento, o que aponta para incerteza de empresários em relação ao segundo semestre.
Porém, há melhora da demanda e os índices resultaram em resultados mais positivos que o esperado, revelando um certo otimismo no setor.
Os dados da sondagem da indústria são divulgados pela Fundação Getúlio Vargas, FGV IBRE.
Fonte: Brasil61