O indicador que mede a prévia de emprego atingiu o maior valor desde outubro de 2022. O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 2,2 pontos em junho.
Seis dos sete componentes do Indicador influenciaram a alta, com destaque para o indicador de Situação Atual dos Negócios de Serviços que contribuiu com 0,7 ponto — e para os indicadores de Emprego Previsto e de Tendência dos Negócios da Indústria que contribuíram na mesma proporção com 0,5 ponto.
O único componente que contribuiu negativamente foi o indicador de Situação Atual dos Negócios da Indústria com -0,1 ponto.
Ainda que o indicador não meça precisamente a variação mensal de emprego no país, ele está positivamente relacionado com esta taxa.
Ou seja, uma alta do indicador sinaliza possíveis melhores taxas de emprego para os próximos meses.
Para especialistas da Fundação Getúlio Vargas, a última alta do indicador compensa as quedas que ocorreram nos dois meses anteriores. Porém, a melhoria deste resultado indica cautela para resultados positivos favoráveis no mercado de trabalho nos próximos meses.
As boas notícias, para os próximos meses, no campo macroeconômico, serão fundamentais para a geração de emprego — complementam os especialistas.
O Indicador é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia, IBRE, da FGV.
Brasil registra saldo positivo no mercado de trabalho em maio
Recentemente, o CAGED — Cadastro Geral de Empregadores e Desempregados — referente a maio de 2023 registrou marcas positivas.
O emprego celetista no Brasil apresentou expansão em maio em 155 mil novos postos de trabalho. O setor de Serviços foi que registrou maior alta, seguido por Construção e Agropecuária.
As cinco regiões brasileiras apresentaram saldo positivo, com o Sudeste liderando o maior número de novos postos de trabalho.
Os dados referentes ao CAGED são divulgados pelo Ministério do Trabalho.
Fonte: Brasil61