O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva defendeu investimentos na África como forma de reparação pela história da escravidão, durante sua visita a Cabo Verde. Ele ressaltou que os países que se beneficiaram do tráfico de escravos têm a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento da região. Além disso, Lula reforçou a importância da cooperação entre nações para promover a justiça histórica e fortalecer os laços entre o Brasil e os países africanos. No entanto, sua proposta gerou debates sobre sua viabilidade, implementação prática e, principalmente, sentido na motivação.
Não é a primeira vez que Lula comete esse “erro”, o Brasil não tem uma dívida histórica com a África, uma vez que as pessoas que sofreram com a escravidão não estão na África, mas [seus descendentes] são os brasileiros que ainda estão aqui. Essa parece ser mais uma tentativa de Lula de se tornar uma referência de “bondade mundial”, aquela que não cola mais no exterior.
Nos seus governos anteriores, e nos de Dilma, bilhões foram colocados no débito da conta de brasileiros, inclusive dos que descendem de escravos, em benefício de presidentes do Congo-Brazzaville, Sudão, Gabão e Guiné Equatorial, por exemplo, que junto com seus familiares e principais assessores enfrentavam processos em diferentes tribunais da Europa e dos Estados Unidos. Entre as múltiplas acusações, destacam-se roubo e desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, corrupção, lavagem de dinheiro e até genocídio.
Muitos desses países tem grandes riquezas em petróleo e gás contrasta com a pobreza extrema em que vive a maior parte dos seus 41 milhões de habitantes, governados por ditadores cleptocratas, que não pensavam duas vezes em eliminar tribos rivais, desde adultos à crianças.
Enquanto esses ditadores vivem como reis, a maioria da população sobrevive com menos de US$ 1 por dia. Você acha mesmo que o perdão das dívidas dada à eles chegou a população?
Países europeus fizeram, e ainda fazem, uma rapina nos recursos dessas nações. Hoje quem está fazendo, trocando armamentos para grupos guerrilheiros africanos por recursos minerais, como ouro e diamantes, é a Rússia, a mesma que tem a simpatia de Lula e Bolsonaro.