O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,40% em julho. No mês anterior, a queda havia sido de 1,45%. Com este resultado, o índice acumula resultados negativos de 5,35% no ano e de 7,47% em 12 meses.
Em julho de 2022, o índice havia caído 0,38% e acumulava elevação de 9,13% em 12 meses.
O IGP-DI é composto por três índices diferentes: Índice de Preços por Atacado (IPA-DI), Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,61% em julho. No mês anterior, o índice havia apresentado queda de 2,13%. O principal responsável pela desaceleração da taxa foi o item alimentos in natura.
Os bens intermediários também tiveram variação negativa de 0,60% em julho. Porém, este valor é mais alto que o registrado no mês anterior. Contribuíram para esta queda menos intensa os itens combustíveis e lubrificantes .
Matérias-brutas também caíram 0,08% em julho, frente à queda de 0,10% no mês anterior — com queda dos itens mandioca, cana-de-açúcar e café em grão.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,07% em julho, após ter subido 0,10% no mês passado. As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: gasolina (-0,29% para 4,08%), passagem aérea (4,77% para 6,20%), serviços bancários (0,00% para 0,63%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,39% para -0,04%).
Em contrapartida, tiveram queda os itens tarifa de eletricidade residencial (1,20% para -4,64%), roupas (0,57% para -0,40%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,10% para -0,03%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,10% em julho, ante 0,71% no mês anterior. Os grupos que mais registraram aumento foram de Materiais e Equipamentos (-0,09% para -0,28%), Serviços (0,27% para 0,85%) e Mão de Obra (1,46% para 0,50%).
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia, FGV-IBRE.
Fonte: Brasil61