Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
O DivergenteO Divergente
  • Mundo
    • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Esportes
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Entretenimento
    • Pessoas
    • Música
    • Cinema
    • Gastronomia
    • Séries
    • Cultura
    • Internet
    • Moda
    • Televisão
  • Artigos
Lendo: CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: projeto de lei prevê que trabalhador autorize cobrança
Compartilhar
A|a
A|a
O DivergenteO Divergente
  • Pessoas
  • Cinema
  • Cultura
  • Internet
  • Moda
  • Música
  • Séries
  • Televisão
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Expediente
Siga-nos
Início » CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: projeto de lei prevê que trabalhador autorize cobrança
Cotidiano

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: projeto de lei prevê que trabalhador autorize cobrança

Last updated: 2023/10/22 at 9:19 PM
O Divergente Published outubro 22, 2023
Compartilhar
COMPARTILHAR

O pagamento da contribuição sindical sem autorização do empregado pode estar com os dias contados. Depois de decisão do Supremo Tribunal Federal — em setembro passado — pela volta da cobrança, caso o empregado não se oponha, um projeto de lei, já aprovado no Senado, proíbe sindicatos de exigirem o pagamento da contribuição sem prévia autorização do empregado.

Índice
O que diz o projetoO que dizem os especialistasHistórico do imposto sindical

O especialista em direito previdenciário e mestre em direito das relações sociais e trabalhistas, Washington Barbosa, dá o nome de contribuição assistencial a essa cobrança feita pelos sindicatos para custear as despesas que eles têm quando defendem o empregado. Segundo o especialista, esse valor, que costuma ser correspondente a um dia de trabalho do empregado, é definido em acordo coletivo.

“É como se fossem os honorários advocatícios do sindicato. Ele foi lá, defendeu você, negociou com o patrão, fechou o acordo ou convenção coletiva e cobra de você esse serviço.”

O que diz o projeto

Encaminhado para análise na Comissão de Assuntos Sociais da Câmara após aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, o PL 2.099/23 prevê que o trabalhador deverá autorizar previamente a cobrança de contribuições sindicais, para que o valor da contribuição seja descontado da folha de pagamento. Essa manifestação precisa ser feita por escrito e entregue ao empregador e ao sindicato da categoria, que precisam guardar uma cópia do documento por, pelo menos, cinco anos.

Segundo o relator do projeto de lei no Senado, o senador Rogério Marinho (PL-RN), há sindicatos que estão dificultando os trabalhadores de exercerem esse direito. O parlamentar diz que algumas entidades estão impondo “prazos apertados, horários inoportunos, taxas abusivas, exigência de comparecimento presencial e decisões por assembleias de baixíssimo quórum”, por exemplo.

O projeto também busca proibir a cobrança dos empregados não filiados, ou seja, para pagar a contribuição, será necessário se filiar ao sindicato.

Para o especialista em direito previdenciário Washington Barbosa, nem seria necessária uma nova legislação para impedir a cobrança sem autorização, porque a lei já estaria está clara.

“Mas o Supremo assim não entendeu. E se houve alguma dúvida do Supremo, esses novos projetos de lei estão dizendo com todas as letras e com todos os detalhes, que não pode cobrar automaticamente.”

Para o especialista, os sindicatos não podem ser algo imposto pelo Estado. “O sindicato tem que ter o reconhecimento da sua categoria. Se eu reconheço o trabalho do meu sindicato, eu farei tudo para me associar e dar força para aquele sindicato. Assim deve ser o sindicato, não essa coisa obrigada pelo Estado.”

O que dizem os especialistas

Depois da reforma trabalhista de 2017 (Lei 13.467), essa contribuição também só poderia ser cobrada com autorização do trabalhador, que precisaria autorizar expressamente. Mas o Supremo Tribunal Federal, em setembro deste ano, se posicionou de forma diferente.

“O sindicato cobra e quem for contra diz que não quer, se opõe. Foi essa a decisão do Supremo”, explica o especialista em direito previdenciário. Ele ainda acrescenta que a contribuição deve ser cobrada de todo mundo, sindicalizado ou não. Caso o trabalhador se oponha a pagar, é preciso preencher um formulário afirmando que não vai contribuir.

A opinião também é compartilhada pela especialista em direito e processo do trabalho Juliana Mendonça. Segundo ela, uma nova contribuição sindical obrigatória aos trabalhadores representa um retrocesso porque “tira o direito de escolha” dos empregados.

“Então, o fato de obrigar a todo e qualquer trabalhador a ter esse recolhimento gera uma certa tristeza, porque é muito difícil você ser compelido a fazer algo que você não se sente bem representado, você não observa que o sindicato está fazendo um trabalho bem feito para você”, lamenta a sócia do escritório Lara Martins Advogados.

Histórico do imposto sindical

Até 2017, no governo de Michel Temer, a contribuição sindical criada na gestão do ex-presidente Getúlio Vargas era descontada — de forma compulsória — na folha de pagamentos dos trabalhadores. Há seis anos essa contribuição deixou de ser obrigatória por lei.

Um ano mais tarde, em 2018, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a validade constitucional da reforma trabalhista do governo Temer e decidiu pela inconstitucionalidade de contribuições compulsórias a empregados. Mas na última decisão do STF, em setembro passado, alguns ministros mudaram seus votos e a cobrança da contribuição voltou a ser automática, caso o empregado não se oponha.

Fonte: Brasil61

O Divergente outubro 22, 2023
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Artigo anterior Piso da enfermagem: reunião para decidir sobre ajuste salarial está marcada para 26 de outubro
Próximo artigo Redução no preço da gasolina tem impacto mais rápido na inflação do que aumento no preço do diesel, explica economista da FGV
Deixe um comentário Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Ministério das Comunicações recebe doação de 1,5 mil computadores para programa de inclusão digital
Ministério das Comunicações recebe doação de 1,5 mil computadores para programa de inclusão digital
PL da Anistia fica de fora da pauta da semana no Congresso
PL da Anistia fica de fora da pauta da semana no Congresso
Ministério das Comunicações amplia em 174% as doações de computadores a comunidades indígenas
Ministério das Comunicações amplia em 174% as doações de computadores a comunidades indígenas
Curso de informática leva oportunidade e transformação à zona rural do Piauí
Curso de informática leva oportunidade e transformação à zona rural do Piauí
Áreas com inundações frequentes podem ser isentas de Imposto Territorial Rural
Áreas com inundações frequentes podem ser isentas de Imposto Territorial Rural

Recentes

Banda Dallas Country se apresenta no “Aparecida Sertaneja”
Banda Dallas Country se apresenta no “Aparecida Sertaneja”
Use a IA para aprimorar suas habilidades nos negócios
Use a IA para aprimorar suas habilidades nos negócios
OBA realiza aulão gratuito no sábado
OBA realiza aulão gratuito no sábado
Priscila Tantão, Musa do Flamengo, é finalista do concurso Musa do Brasileirão 2025
Priscila Tantão, Musa do Flamengo, é finalista do concurso Musa do Brasileirão 2025
Curta-metragem “100 Limites – Tudo Outra Vez” chega em breve ao catálogo da plataforma de streaming BoxBrazil Play
Curta-metragem “100 Limites – Tudo Outra Vez” chega em breve ao catálogo da plataforma de streaming BoxBrazil Play

© 2016 O Divergente - Notícias entretenimento e atualidades do Brasil e do Mundo- Todos os direitos reservados

  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Expediente

Removido da lista de leitura

Desfazer
Bem vindo de volta!

Entre na sua conta

Perdeu sua senha?