Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
O DivergenteO Divergente
  • Mundo
    • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Esportes
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Entretenimento
    • Pessoas
    • Música
    • Cinema
    • Gastronomia
    • Séries
    • Cultura
    • Internet
    • Moda
    • Televisão
  • Artigos
Lendo: Setor calçadista exige isonomia entre impostos de produtos nacionais e importados
Compartilhar
A|a
A|a
O DivergenteO Divergente
  • Pessoas
  • Cinema
  • Cultura
  • Internet
  • Moda
  • Música
  • Séries
  • Televisão
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Expediente
Siga-nos
Início » Setor calçadista exige isonomia entre impostos de produtos nacionais e importados
Economia

Setor calçadista exige isonomia entre impostos de produtos nacionais e importados

Last updated: 2023/10/26 at 8:22 PM
O Divergente Published outubro 26, 2023
Compartilhar
COMPARTILHAR

As empresas calçadistas nacionais estão submetidas a uma carga tributária média de 92,4%, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). O setor argumenta que é inviável competir em condições justas com o e-commerce internacional pela preferência do consumidor brasileiro, uma vez que, com o Programa Remessa Conforme, produtos de até 50 dólares estão isentos do imposto de importação de 60%. Sobre essas compras incide apenas 17% de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Em entrevista ao Brasil 61, a representante da Abicalçados Suély Mühl afirmou que a baixa competitividade das empresas nacionais frente às plataformas de comércio eletrônico do exterior não se resolve, necessariamente, com mais imposto sobre as importações. Segundo ela, diminuir a carga tributária sobre o setor produtivo brasileiro seria a solução mais adequada para o problema.

“O mundo dos sonhos é que haja igualdade tributária, o que hoje não acontece. Se é para [o produto importado] entrar sem taxação, que os produtos nacionais também tenham essa isonomia tributária e diminuição nos seus tributos. Só que, além dos nossos tributos serem altíssimos, eles [o governo] ainda isentam os produtos de fora”, critica.

O Programa Remessa Conforme tem sido alvo de críticas do varejo e da indústria nacionais desde seu lançamento oficial, em agosto deste ano. Antes do programa, apenas as compras que os brasileiros faziam junto a pessoas físicas no exterior eram isentas do imposto de importação, desde que não ultrapassassem o valor de 50 dólares.

“Eles produzem, de fato, por um valor muito baixo e são contemplados com a possibilidade de trazer produtos pro nosso país sem a taxação. É uma desigualdade tributária muito grande”, diz Mühl.

Agora, mesmo os produtos cujos remetentes são pessoas jurídicas estão isentos do imposto dentro deste limite. Para obter a isenção, no entanto, as plataformas têm que se certificar junto à Receita Federal, comprometendo-se a prestar uma série de informações.

Embora para compras de até 50 dólares a situação tenha melhorado para os consumidores, para transações acima desse valor a tributação pode chegar a 92%, resultado do imposto de importação de 60% mais a incidência cumulativa de 17% do ICMS, imposto estadual.

Consequências

Diante de uma concorrência que considera injusta, o setor nacional projeta queda na produção interna e fechamento de milhares de postos de trabalho. Segundo levantamento feito pela Inteligência de Mercado da Abicalçados, a isenção coloca em risco imediato mais de 30 mil postos de trabalho na indústria calçadista nacional.

“O setor está muito preocupado com relação à entrada desses produtos aqui no país. O impacto na produção é gigantesco, ou seja, diminui a produção, aumenta a perda de empregos. Vira uma bola de neve”, afirma Mühl.

Sem sinalização do governo de que haverá diminuição da carga tributária sobre as empresas nacionais, para igualar as condições de disputa pelo consumidor, o setor pede o fim da isenção para compras de até 50 dólares, o que, na prática, aumentaria o que as pessoas pagam por esses produtos.

“A gente entende, por um lado, essa questão do consumidor, porque ele também é muito atingido pela carga tributária gigante incidente sobre um produto. De fato, ele tem uma possibilidade maior de compra com esses produtos de fora sem a taxação, porém não está havendo análise do outro lado, que é a manutenção dos postos de trabalho. Ou seja, a produção do país diminui drasticamente e, também, os postos de trabalho”, argumenta.

Vice-presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, Zé Neto (PT-BA) diz que a isenção é prejudicial ao setor produtivo brasileiro. “Nós não temos nenhum interesse em acabar com o e-commerce. Ao contrário. Mas ele não pode estar vindo num volume absurdo com essas isenções que atingem fortemente a indústria de calçados e têxtil”, afirma.

“O mais importante em tudo isso é garantir isonomia entre o que nós estamos produzindo nacionalmente com o que está vindo de fora, para que a gente não tenha distorções que possam afetar fortemente a geração de emprego, renda e desenvolvimento do nosso mercado interno”, completa.

Fonte: Brasil61

O Divergente outubro 26, 2023
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Artigo anterior DF registra mais de 7 milhões de doses da vacina monovalente contra Covid-19
Próximo artigo Projeto aprovado de offshores pode elevar arrecadação, diz Haddad
Deixe um comentário Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Ministério das Comunicações recebe doação de 1,5 mil computadores para programa de inclusão digital
Ministério das Comunicações recebe doação de 1,5 mil computadores para programa de inclusão digital
PL da Anistia fica de fora da pauta da semana no Congresso
PL da Anistia fica de fora da pauta da semana no Congresso
Ministério das Comunicações amplia em 174% as doações de computadores a comunidades indígenas
Ministério das Comunicações amplia em 174% as doações de computadores a comunidades indígenas
Curso de informática leva oportunidade e transformação à zona rural do Piauí
Curso de informática leva oportunidade e transformação à zona rural do Piauí
Áreas com inundações frequentes podem ser isentas de Imposto Territorial Rural
Áreas com inundações frequentes podem ser isentas de Imposto Territorial Rural

Recentes

Musica Brasilis nas comemorações dos 200 anos das relações Brasil-França
Musica Brasilis nas comemorações dos 200 anos das relações Brasil-França
“Espalhe Gratidão” une Renno a Claudia Leitte em canção que celebra fé e positividade
“Espalhe Gratidão” une Renno a Claudia Leitte em canção que celebra fé e positividade
Thauane, do hit “Tipo Henrique”, grava projeto audiovisual neste mês
Thauane, do hit “Tipo Henrique”, grava projeto audiovisual neste mês
Julia Severo quer vencer o Miss Cascavel para impactar pessoas através de sua história de vida
Marcos Vinícius estreia primeiro audiovisual “Simples e Romântico”
Marcos Vinícius estreia primeiro audiovisual “Simples e Romântico”

© 2016 O Divergente - Notícias entretenimento e atualidades do Brasil e do Mundo- Todos os direitos reservados

  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Expediente

Removido da lista de leitura

Desfazer
Bem vindo de volta!

Entre na sua conta

Perdeu sua senha?