Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
O DivergenteO Divergente
  • Mundo
    • Cotidiano
  • Economia
  • Educação
  • Esportes
  • Política
  • Saúde
  • Tecnologia
  • Entretenimento
    • Pessoas
    • Música
    • Cinema
    • Gastronomia
    • Séries
    • Cultura
    • Internet
    • Moda
    • Televisão
  • Artigos
Lendo: Quando a população vai sentir a queda na Selic?
Compartilhar
A|a
A|a
O DivergenteO Divergente
  • Pessoas
  • Cinema
  • Cultura
  • Internet
  • Moda
  • Música
  • Séries
  • Televisão
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Expediente
Siga-nos
Início » Quando a população vai sentir a queda na Selic?
Economia

Quando a população vai sentir a queda na Selic?

Last updated: 2024/02/04 at 8:30 PM
O Divergente Published fevereiro 4, 2024
Compartilhar
COMPARTILHAR

A Selic — a taxa básica de juros da economia brasileira — chegou a 11,25% na última quarta-feira (31), depois de mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Mas o impacto da redução para o consumidor não será imediato. Ainda vamos demorar um tempo para sentir os reflexos na redução de juros dos financiamentos — e outros tipos de empréstimo.

Índice
Tendência de queda, mudança dos investimentos Cenário futuro positivo

No ano de 2021 a taxa de juros saiu de 2% em janeiro, para 9,25% em dezembro. 2022 já começou com a Selic a 10,75%, e o índice subiu a 13,75% no fim daquele ano.

O investidor e analista financeiro Eduardo Domenico diz que a partir do momento que a taxa de juros chegou perto de 10%, “os investimentos em renda fixa ficaram muito mais interessantes por oferecer um retorno maior, com riscos menores.”

A opinião do investidor é a mesma do economista Luigi Mauri. Este adverte que — apesar dos cortes já anunciados pelo Banco Central e a previsão de que a Selic termine 2024 a 9% — ainda temos hoje uma taxa de juros bastante alta, e a renda fixa continua sendo vantajosa. Para quem investe em títulos públicos, o economista faz esse alerta.

“É muito importante observar a compra de títulos pré-fixados, ou seja, títulos que estejam indexados com a atual Selic, que é alta. Quem comprar agora títulos pós-fixados, que venham a render com a Selic lá da frente quando a pessoa resgatar o que ela investiu, vai sair perdendo. Porque o cenário é que lá na frente a Selic esteja menor.”

Tendência de queda, mudança dos investimentos

O quinto corte consecutivo na taxa fez com que ela chegasse ao patamar mais baixo em quase dois anos. Mas com a tendência de queda, os investidores, como Domenico, começam a mudar também a forma de operar.

“Essa é mais ou menos a minha ideia, com relação aos meus investimentos. Boa parte está em renda fixa, com essas quedas — e com as futuras quedas que vêm pela frente — a tendência é que uma parte dos meus investimentos também vão para a renda variável.”

Para o consumidor, no curto prazo, não haverá grandes mudanças. O economista explica que, na teoria, a Selic deveria balizar outras taxas de juros da economia, como do cartão de crédito e de empréstimos. O economista, contudo, ressalta que a realidade não funciona assim.

“Mas num cenário de médio e longo prazo com Selic menor — como tem sido a tendência inclusive internacional — é possível que as demais taxas da economia usem a Selic como referência — e essas outras taxas (cartão de crédito e empréstimos) também caiam.” Mas isso, a longo prazo, prevê Mauri.

Cenário futuro positivo

A queda da taxa Selic é vantajosa para a economia de forma geral. “Porque o investidor olha para essa taxa mais baixa e pensa: talvez não seja tão vantajoso deixar o dinheiro parado rendendo.” explica Mauri. O economista avalia esse cenário de queda da taxa básica como promissor para a abertura de novos negócios, pois estimula o investimento na economia real, em empreendimentos.

Por outro lado, dada a complexidade da economia, as altas taxas de juros atraem capital externo — porque o investidor estrangeiro enxerga os investimentos aqui dentro como vantajosos. Isso traz divisas internacionais para o país. “Uma maior entrada de dólar, significa um menor preço da moeda”, explica Luigi Mauri.

“Com os juros menores pode ser que esse investidor mude o local do investimento — e essa saída do dólar daqui de dentro pode fazer aumentar o preço da moeda estrangeira. Assim, aumentam os custos, por exemplo, para viajar. Além da possibilidade de afetar nossa inflação interna. Com dólar alto, tudo que entra importado no país tem reflexo no preço”, explica.


O Divergente fevereiro 4, 2024
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Artigo anterior Tocantins é o estado que registrou maior aumento de casos de Covid-19 em janeiro
Próximo artigo Blindados chegam a Roraima e reforçam fronteira com Venezuela e Guiana
Deixe um comentário Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Ministério das Comunicações recebe doação de 1,5 mil computadores para programa de inclusão digital
Ministério das Comunicações recebe doação de 1,5 mil computadores para programa de inclusão digital
PL da Anistia fica de fora da pauta da semana no Congresso
PL da Anistia fica de fora da pauta da semana no Congresso
Ministério das Comunicações amplia em 174% as doações de computadores a comunidades indígenas
Ministério das Comunicações amplia em 174% as doações de computadores a comunidades indígenas
Curso de informática leva oportunidade e transformação à zona rural do Piauí
Curso de informática leva oportunidade e transformação à zona rural do Piauí
Áreas com inundações frequentes podem ser isentas de Imposto Territorial Rural
Áreas com inundações frequentes podem ser isentas de Imposto Territorial Rural

Recentes

OBA realiza aulão gratuito no sábado
OBA realiza aulão gratuito no sábado
Priscila Tantão, Musa do Flamengo, é finalista do concurso Musa do Brasileirão 2025
Priscila Tantão, Musa do Flamengo, é finalista do concurso Musa do Brasileirão 2025
Curta-metragem “100 Limites – Tudo Outra Vez” chega em breve ao catálogo da plataforma de streaming BoxBrazil Play
Curta-metragem “100 Limites – Tudo Outra Vez” chega em breve ao catálogo da plataforma de streaming BoxBrazil Play
Ferroport celebra uma década de operação em Açu com recorde
Ferroport celebra uma década de operação em Açu com recorde
IBS chega aos poucos, mas exige atenção desde já
IBS chega aos poucos, mas exige atenção desde já

© 2016 O Divergente - Notícias entretenimento e atualidades do Brasil e do Mundo- Todos os direitos reservados

  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Expediente

Removido da lista de leitura

Desfazer
Bem vindo de volta!

Entre na sua conta

Perdeu sua senha?