As cotações comerciais do dólar e do euro subiram 0,50% e 0,85% no último fechamento e estão a R$ 5,44 e R$ 5,91.
A moeda brasileira não acompanhou a tendência de valorização sobre o dólar, que foi o que ocorreu com grande parte dos países emergentes. No mundo, todos estiveram de olho nos dados da inflação dos Estados Unidos, através do CPI: índice de preços ao consumidor. O resultado para o mês de junho foi de deflação de 0,1%, o que sugere uma economia mais desaquecida e com potencial para cortes de juros naquele país. Ou seja, nesse caso, há desincentivo para investir em títulos americanos.
No Brasil, houve otimismo na bolsa de valores, após votação da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O texto foi aprovado, com desonerações importantes a diversos setores, além do diferencial da proteína animal incluída na cesta básica, o que deve se refletir em menores preços ao consumidor.
No dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, também divulgou o dado de crescimento de 1,2% nas vendas do varejo em maio.
Entretanto, o otimismo não se refletiu para o real brasileiro. Pode haver problemas para o investidor acerca de uma visão consolidada de compromisso fiscal no Brasil. O real veio de uma semana de valorização, mas uma suposta intervenção do Banco Central japonês pode ter levado à apreciação daquela divisa, em contraposição à brasileira e demais na América Latina.
As cotações são da companhia Morningstar.