De acordo com as investigações, que duraram cerca de um ano, a empresa contratava empresários do ramo de transportes para realizar serviço de transporte de grãos. Milho e soja eram embarcados por essas empresas, os motoristas pegavam as notas fiscais em fazendas, silos e armazéns e eram contactados pelos empresários donos das empresas, que determinavam a entrega da carga em endereço diverso do acordado anteriormente.
Essa ação delitiva gerou um prejuízo de mais de R$ 60 milhões à empresa vítima, num período de dois anos. No entanto, nenhuma ocorrência havia sido registrada. A Decar conseguiu identificar todos os membros da associação criminosa e prendeu, na data de hoje, dois empresários, um gerente e um contador das empresas de transporte. Vários caminhões foram apreendidos.
Segundo o delegado Alexandre Bruno, titular da especializada, as investigações prosseguem no sentido de delimitar a atuação de cada um dos suspeitos, bem como o respectivo prejuízo que cada um causou à multinacional.
A divulgação da imagem dos presos e dos foragidos foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.
Fonte: PCGO