A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia, cumpriu, nesta quinta-feira (1), ao mandado de prisão preventiva expedido em desfavor de Ranyel da Cruz, 42 anos, investigado pelo cometimento de crimes de estelionato praticados em desfavor de vítimas diversas no município de Aparecida de Goiânia.
A equipe policial tomou conhecimento de uma série de golpes praticados em desfavor de seis vítimas identificadas até o presente momento, com prejuízo financeiro estimado de R$ 80.000,00.
Pelos elementos de informação colhidos até então, infere-se que o investigado agia com o seguinte modus operandi: para a prática do golpe, o autor dizia ser funcionário público da Prefeitura de Aparecida e, após o recebimento de valores que variam entre 4 e 5 mil reais, prometia a facilitação da aquisição de apartamentos populares.
Para isso, ludibriava as vítimas, dizendo que conseguia manipular os critérios de sorteio da concessão de apartamentos da AGEHAB – Agência Goiana de Habitação. No site da AGEHAB é possível identificar que “quando as moradias estão em fase final de construção, as famílias da cidade passam por seleção da Agehab em parceria com as prefeituras. Cada edital tem suas regras próprias. As famílias recebem as moradias de forma gratuita, sem arcar com nenhum custo de financiamento”.
A fim de convencer suas vítimas, o investigado dizia ser servidor público da GEAB e que teria sido aprovado em um concurso público de delegado de polícia, além de que seria amigo pessoal de pessoas públicas e com cargos de autoridade de Aparecida de Goiânia, fatos que, somados, contribuíam ao ardil utilizado por este. Com o passar do tempo e após não entregar nenhum apartamento prometido, o investigado passou a ameaçar as vítimas.
Após a união de tais elementos informativos, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva. Após diligências investigativas, foi efetuada a prisão do investigado.
Em despacho autorizativo, a Autoridade Policial determinou a divulgação do nome e imagem do investigado com o fim de se identificar outras vítimas. O preso encontra-se à disposição do Poder Judiciário.
Fonte: PCGO