Você já ouviu falar em retinoblastoma? Sabe o que fazer caso seu filho tenha sido diagnosticado com essa doença? Neste episódio a Dra. Flávia Luz dá mais detalhes sobre o assunto.
Retinoblastoma é um tumor maligno da retina, ocorre em crianças entre 0 a 5 anos, e é mais frequente nos primeiros dois anos de vida.
Apesar de ser um câncer raro, ele é o tumor intraocular mais frequente e está relacionado a questões genéticas. Para ter uma ideia, ele atinge um a cada 20 mil nascidos vivos. Infelizmente, no Brasil há uma alta incidência dessa doença. Mas como essa doença se manifesta?
O sinal mais frequente nesse caso é o reflexo branco da pupila, chamado de leucocoria e popularmente conhecido como olho de gato. Mas a doença também pode se apresentar com o desvio ocular (estrabismo), tremor dos olhos (nistagmo), vermelhidão e baixa de visão, que nem sempre é informada por se tratar de crianças muito pequenas. Os sintomas podem ser de um lado só ou bilateral.
Diagnóstico
O primeiro exame dos olhos do bebê quem faz é o pediatra, ainda na maternidade, e ele se chama reflexo vermelho, popularmente conhecido como teste do olhinho. Ele consiste em observar se o reflexo que se vê através da pupila é vermelho, o que indica normalidade. Esse exame serve também para detectar outras doenças, como catarata congênita, glaucoma e infecções.
O reflexo vermelho deve ser repetido pelo pediatra pelo menos 3 vezes ao ano, durante os primeiros três anos de vida da criança. A qualquer sinal de alteração a criança deve ser encaminhada ao oftalmologista para exames mais detalhados.
Em geral, o primeiro exame oftalmológico completo de rotina de uma criança deve ser solicitado entre seis meses e um ano de vida, pois a maioria das doenças oculares infantis têm melhor chance de sucesso no tratamento quando detectadas o quanto antes.
O diagnóstico precoce de retinoblastoma é fundamental, pois em 90% dos casos iniciais ele é curável e em muitos é possível preservar a visão.
E essa doença tem tratamento?
O tratamento varia de acordo com o estágio em que a doença se encontra no momento do diagnóstico, que inclui radioterapia, quimioterapia ou até mesmo a retirada do globo ocular para evitar que a doença se espalhe e cause danos piores.
Para saber mais, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.
Fonte: Brasil61