Milhares de pessoas compareceram, nesta segunda-feira (2), ao velório de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que é realizado no Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em Santos (SP). Muitas delas aproveitaram a oportunidade de um último adeus ao ídolo trazendo, nas mãos ou no próprio corpo, lembranças do Rei do Futebol.
O aposentado Célio Pegoraro morava em Cascavel (PR) quando o filho e a nora (que era conhecida de Edinho, filho de Pelé) conseguiram o autógrafo do Atleta do Século em uma camisa. Há quatro anos morando em Santos, Célio foi com a relíquia ao funeral.
“Ganhei a camisa de presente de aniversário, fiquei muito feliz. O Pelé representa tudo para mim, em termos de futebol. Comecei a torcer pelo Santos nos anos 1960 graças ao Pelé. O pessoal da escola só falava em Pelé, Coutinho, Pepe, todo aquele esquadrão. Essa camisa vou guardar até o resto dos meus dias. Usei muito pouco, mas não teria uma data melhor para usar do que hoje”, disse o aposentado à Agência Brasil.
O professor de Educação Física Fábio Bianco trouxe consigo de São Paulo, onde mora, um exemplar do jornal Folha de São Paulo, de 20 de novembro de 1969, alusivo ao milésimo gol de Pelé, anotado um dia antes, contra o Vasco, no Maracanã, no Rio de Janeiro. A publicação traz estatísticas e fotos do Rei do Futebol nos gramados e também com a família.
“Eu tinha um acervo sobre futebol e sempre ia ao centro de São Paulo fazer uma espécie de garimpagem. Achei essa raridade em 2001 ou 2002. Não estava em um estado muito bom, porque não estava guardada com plástico, então tem muita marca de traça, mas a matéria está completa. É uma raridade de aproximadamente 53 anos, com oito a dez páginas. Ela não pertence só a mim, mas a todos nós, pois, assim como o Pelé, é um patrimônio do povo brasileiro”, destacou Bianco, que também é guia de turismo.
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