Em seu 1º EP, o cantor e performer maranhense MUSTTA mostra azeitada mistura de pop, reggae, batidão e reggaeton, com participações de Tati Quebra-Barraco, King e Dughettu
Algo bastante normal na história da música pop é um artista se destacar em um segmento específico e depois ver o seu trabalho atrair as atenções de todos. Esse é o objetivo de MUSTTA, cantor, compositor e performer maranhense radicado em São Paulo, que está lançando o seu 1ºEP, M1.
Trata-se de um trabalho que tem origem na cena pop LGBTQIA+, na qual o artista começou a se destacar em 2017, quando lançou o single “Liga Pra Mim”. Trata-se de uma versão em português do hit “Hotline Bling”, do astro canadense Drake.
Em suas ousadas performances ao vivo, baseadas no universo queer, o artista usava maiôs, e a ótima reação do público o inspirou a escrever “Maiozinho”, o seu primeiro sucesso autoral, em 2018.
Como usava bigode (moustache, em inglês), surgiu a ideia do nome artístico Musttache, que depois foi abreviado para MUSTTA.
O repertório deste seu primeiro EP foi desenvolvido em um período de dois anos, demorando um pouco mais do que se esperava para ficar pronto devido à pandemia.
O trabalho é uma parceria de MUSTTA com a agência e produtora Duto, do badalado rapper e produtor carioca Dughettu, e serve como um ótimo cartão de apresentações da visão ousada, versátil e sensual de MUSTTA em termos musicais.
“Sou um cantor, compositor e performer que gosta de brincar com a minha sexualidade, de falar sobre temas que ainda são tabus, brincar com o masculino e o feminino, sem medo de ser ousado”.
Ele explica que preparou o material do EP de forma bem intuitiva, como forma de mostrar quem é o MUSTTA, ou, de forma mais direta, “arrombar a porta do armário”.
Entre as suas principais influências em termos musicais e de performance, ele cita artistas como Ney Matogrosso, Prince, Pablo Vittar, Anitta e a Banda Uó, entre outros.
Nascido em São Luis do Maranhão, MUSTTA é filho de um poeta paraense e de uma arquiteta. Ele se mudou para São Paulo aos 17 anos para estudar teatro, e se tornou um ator constante em produções musicais.
Ele a seguir fez um curso no Rio de Janeiro, e foi por lá que junto com amigos, ajudou a criar o bloco de carnaval, “Sereias da Guanabara”, no qual começou a se montar e a sua identidade enquanto performer surgiu. Em São Paulo, performou em festa como a “Venga Venga”, e a partir do sucesso de “Maiozinho”, a música se tornou a sua prioridade.
Embora se sinta muito bem na cena LGBTQIA+, MUSTTA não pretende se limitar a ela. “A música ultrapassa as fronteiras, desenvolvo o meu trabalho para todos os públicos. A música vai te guiando, faço as músicas e depois a gente vê”, finaliza.
Ouça “Se Não Deu Tu Vai Dar”: ( link )
Se Não Deu Tu Vai Dar– feat Tati Quebra Barraco
“Criamo essa música pensando na participação de uma cantora, e sou muito fã da Tati Quebra Barraco, amei gravar com ela. Ficou bem pra cima, um funk pop, que tem capa e visualizer em 3D. Gravar com a Tati é a realização de um sonho, vai ser muito legal.”
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